o que mais me entusiasmou foi perceber que para amarmos temos de ter sido amados, respeitados, reconhecidos - e aplicar isso à minha vida. foi pensar-me, conhecer-me, mais e melhor. foi ir ao encontro de mim, mesmo que nunca me consiga encontrar verdadeiramente. viajar dentro de mim foi a coisas mais alucinante do ano.
muitas coisas me fizeram feliz, muitas coisas me surpreenderam. muito me ri.
apaixonei-me.
dei muitas vezes os primeiros passos, dei os últimos também. disse os últimos adeus. disse que voltava e nunca voltei. combinei reencontros, levei pancada do mar e da vida...
fui a pessoa do mundo que mais chamadas viu não atendidas. tive as conversas mais profundas e as mais superficiais. vi uma pessoa mudar de vida e partilhá-lo comigo, e gostaria de ter feito o mesmo com ela. não fiz.
fui a pessoa mais e menos amada, por pessoas diferentes. senti-me nas nuvens, para começar, depois no inferno, depois nas nuvens para acabar.
conheci a pessoa que melhor me soube, por acaso, sempre.
ouvi muitas confidências, fiz outras tantas, e por último descobri que só confiam em mim se eu confiar nos outros. mas demorou muito tempo a chegar a esta conclusão, e perdi algumas noites com guerras parvas e sem sentido.
ficou muito por descobrir, por viver, e por fazer. por isso, até lá,
Volto já!